quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Na palma da tua mão


Eu coloquei meu coração na palma de tua mão, mas tive medo, tive dúvida não quis acreditar que tudo que sinto ainda é tão grande assim, pergunto-me constantemente se realmente é tudo isso que eu sinto ou apenas mais uma trama emocional que insiste em invadir meu peito e colocar-me em devaneios por ti.
Mundos distintos, mas uma só vontade: entregar-se um ao outro. Mas por que então demoras? Por que me maltratas tanto assim? Será que meus braços merecem tanto desejar teu abraço e não tê-lo verdadeiramente? Será que meus lábios merecem desejar tanto teu beijo e não prová-lo?  Totalmente divididos entre distância e realidades seguimos, permanecemos em silêncio e preferimos tão somente falar um pro outro com gestos, com olhares e abraços demorados.
Desafio-me toda vez que estou em tua presença, pois já não consigo disfarçar para as outras pessoas o quanto estou te amando. Sinais e impulsos involuntários me tomam por completo e isso maravilhosamente me incomoda e me faz perceber como é forte a força do amor que mesmo lutando já não consigo dominar-me.
Na palma da tua mão coloquei o meu amor, não construas um “altar particular” para velá-lo, só peço que o guarde envolto em tuas mãos, assim, fica ele protegido e aquecido pelo teu calor e quando se sentires só aperto e sinto-o pulsar por ti, pois é esse o verdadeiro sentido de cada pulsar dele.
Te amo...

(Cléber Moura)

Fraqueza

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Corte lento e profundo


   (Conscientização)


Não reparas no que fizeste
Sequer no que estas a fazer
Nem o dia que amanhece
Lembra-se de agradecer

E tudo passa sempre igual,
Deixas tudo ir em vão;
Cotidiano casual,
Ou simples falta de ação?

Está faltando consciência;
Sua parte a cultivar.
Está sobrando paciência;
Usufruir, não degradar.

O futuro nos espera,
Sem muitas escolhas a fazer.
Homem versus Biosfera
Agora, é preservar ou padecer.

A cena segue no mundo
O amanhã se ganha um dia por vez,
Num corte lento e profundo,
Vive-se sempre a insensatez.

                                                                                                  
Acha-se que tudo é para sempre,
Minhas idéias já não são recicladas;
Pouco se trabalha a mente
Para a verdade que nos é escrachada.

Tudo se vai e foi, está indo;
Enquanto alguns se preocupam
Outros estão apenas rindo.

E agora o que fazer?
Se em tudo que fazemos
Estamos pagando pra ver... [Então vi!]

Vi, meu irmão passando fome.
Vi, a vida ser atentada.
Vi, o poder na mão do homem.
Vi, o mesmo fazer nada.

(Cléber Moura)



sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sábio Tempo


Ah! O tempo...
Veloz e sem volta
Silencioso e voraz.
Constantemente nos traz

O que menos esperamos,

Às vezes o que merecemos,
Nem sempre o que precisamos.


Ah! O tempo
Infinito e efêmero,
Comum em todos os seus gêneros.


Não tão fácil de entender,

Bem difícil de explicar,
Sempre sábio a nos dizer
Que na vida só se deve AMAR.


 (Cléber Moura)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Inconformidade

 

 

...E eu que nada sei de tu, pior sei de mim,
 Imaginei tanta coisa pra nós dois e cadê tu
Oh!! Felicidade que passa por longe a nos encarar;
Com rosto pungente a lacrimar.
Mas eis que me venho a pensar
Pra que um mundo tão grande assim?
Se não podemos ser livres o bastante para Amar,
Aonde o orgulho e desumanidade vai nos levar?
Não se trata simplesmente de uma situação casual [mesmo assim]
Eu amo amar, como amo tu. [Oh! Amor]
Que outrora me revelaste teu sorriso de dor,
Que me mostraste toda revolta num sopro gestual;
Atraído por tão alto grau de revolta, quis eu me conformar,
Mas guardo agora o que mais tarde em oportuna hora, hei de revelar.

(Cléber Moura)

 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tapete de Estrelas




Ontem vi uma estrela,
Que ao cair mostrou
Quão pequeno sou.

Diante de total esplendor,
Sou seu mero espectador

Todos hão de andar,
E Por sobre ele pisar

Nem todos se privilegiarão,
Somente os sábios de coração
E os puros de alma o contemplarão.
(Cléber Moura)